Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena. A felicidade é o que os antigos gregos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer.É difícil definir rigorosamente a felicidade e sua medida. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos e instrumentos, a exemplo do "Questionário da Felicidade de Oxford",[1] para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Esses métodos levam em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc.
A psicologia positiva - que dá maior ênfase ao estudo da sanidade mental, enão àspatologias - relaciona a felicidade com emoções e atividades positivas.[2].
A economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento dos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, ainflação etc.
Aristóteles via a felicidade como "a atividade virtuosa da alma, em conformidade com arazão" ou a prática da virtude.
A felicidade é um tema central do budismo, entendida como liberação do sofrimento obtida através do Nobre Caminho Óctuplo. Segundo o ensinamento budista, a suprema felicidade só é obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. O Dalai Lama Tenzin Gyatso diz que a felicidade é uma questão de treinamento mental.[3].
No catolicismo, o fim último da existência humana consiste na felicidade ou na "felicidade abençoada", descrita por Tomás de Aquino, no século XIII, como a visão beatífica, a visão da essência de Deus.